Neurodiversidade, Inclusão, Crochê, Fractais
O presente projeto tem por objetivo colaborar com o aperfeiçoamento da relação de estudantes neuroatípicos com o desenvolvimento motor e cognitivo, a partir da técnica de costura em crochê. Entende-se nesse projeto que o termo neuroatípico trata-se daquele que apresenta características particulares no desenvolvimento neurológico. Esse trabalho foi elaborado a partir da ideia de ajudar de maneira lúdica os conceitos matemáticos para alunos neuroatípico e foi inspirado pela matemática Daina Taimina (2018). Nesse contexto, chegamos a seguinte questão de investigação: De quais maneiras o uso do crochê pode contribuir para o desenvolvimento de alunos neuroatípicos no estudo de fractais? Entendemos o estudo de fractais como um campo desafiador para o desenvolvimento cognitivo dos estudantes. Por outro lado, o crochê pode contribuir para o desenvolvimento motor, por isso, esse projeto tem como objetivo simplificar o entendimento de tal conceito. Seis estudantes de inclusão de uma escola da rede pública estadual de Ribeirão das Neves foram convidados a participar. É importante dizer que participaram também deste estudo sete professoras de apoio (educadores especializados em inclusão). Esta pesquisa foi dividia em três partes: a) Questionário inicial; b) Oficinas: Formando fractais (nível 1), Construindo formas (nível 2) e fazendo pontos (nível 3); c) exposição dos trabalhos. Como resultados parciais deste estudo, aplicamos o questionário inicial dos quais identificamos que na escola pesquisada 13 alunos são de inclusão dos quais seis alunos possuem laudo de TEA, TDAH e Dislexia. Portanto, com este trabalho, foi possível identificar que grande parte dos alunos de inclusão se enquadram como neuroatípicos. Nesse cenário, é importante desenvolver pesquisas que possam contribuir com o desenvolvimento de tais estudantes em toda sua amplitude. O objetivo de compreender o cenário de pesquisa foi alcançado. Nesse momento, damos início a aplicação da oficina montando fractais.