Coringa: como a indústria cinematográfica distorce a visão popular sobre as psicopatologias

Palavras-chave

Psicopatia, psicologia, cinema, coringa, preconceito.

Resumo Científico

O presente resumo tem como objeto de estudo a sociopatia, por meio do filme Joker (2019) e sua ligação com a influência das obras cênicas. Tendo em vista as concepções, sobretudo, distorcidas formadas acerca do controverso personagem Coringa, é evidente que o cinema, como instrumento cultural e histórico, reflete as perspectivas sociais da psicopatia na sociedade. A problematização diante dos conceitos supracitados está na correlação existente entre a Indústria cinematográfica e a formulação da equivocada visão popular sobre os transtornos de personalidade, particularmente, a sociopatia, uma vez que a função formadora sociocultural que a arte possui atua como meio de circulação da informação e de significados sociais. Nesse sentido, a pesquisa objetiva, por meio de pesquisas bibliográficas, explorar artigos científicos sobre o tema, examinar os dados qualitativos obtidos, relacionar as artes visuais com a visão incorreta do psicopata e realizar um estudo sobre o personagem Coringa e publicá-lo em uma revista autoral no site do Issu juntamente com a disciplina de Comunicação Criativa e Mídias. A metodologia de pesquisa baseia-se nos dados qualitativos obtidos nas revisões bibliográficas em sites de artigos científicos e na análise fílmica da obra em questão. Em suma, este processo de fortalecimento do senso comum resulta na edificação errônea do sociopata que, por sua vez, culmina no preconceito, na ausência de auxílio e na apatia coletiva. Há, portanto, uma potencialização da exclusão social de preceitos não-científicos. Em síntese, compreender a atribuição do cinema é o princípio para a ressignificação de preceitos fictícios presentes no corpo social para a humanização, bem como a inclusão do doente mental estigmatizado e estereotipado.