SAÚDE OCUPACIONAL EM PROFISSIONAIS DE LÍNGUA DE SINAIS: UM ESTUDO SOBRE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADAS AO TRABA
2024-2201.jovemO projeto investiga o impacto do uso excessivo da linguagem de sinais em profissionais como intérpretes e professores de LIBRAS, analisando a relação com Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). A pesquisa revela a importância de medidas preventivas e acompanhamento médico para proteger a saúde desses trabalhadores.
Palavras-chave
Lesão por Esforço Repetitivo, Linguagem de Sinais, Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho
Resumo Científico
O projeto foi desenvolvido para investigar se o uso em excesso da linguagem de sinais em trabalhadores como intérpretes ou professores de LIBRAS, pode vir a causar DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). Para atingir os objetivos propostos, foi feito o uso de formulários online com profissionais locais que atuam com linguagem de sinais, em instituições como a APADAF (Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos de Porto União). Através dos dados obtidos com a pesquisa, foi possível identificar que a maioria dos profissionais que atuam com a linguagem de sinais apresentam sintomas característicos dos DORT. Dessa forma, seriam necessárias avaliações médicas mais precisas para identificar se existe a necessidade de um acompanhamento preventivo para esses profissionais. O DORT é uma doença que não tem uma cura definitiva, mas possui tratamentos que podem aliviar os sintomas causados, como fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios e técnicas de relaxamento muscular. Algumas medidas preventivas que podem ser tomadas são fazer exercícios específicos para fortalecer as articulações, alongamentos regulares e também realizar o revezamento entre profissionais, de forma que não fique a mesma pessoa exercendo o trabalho de forma contínua e sem pausas. Além disso, é importante que os locais de trabalho promovam um ambiente saudável, oferecendo suporte ergonômico adequado e incentivando pausas frequentes durante a execução das atividades. Este estudo reforça a necessidade de mais investigações sobre as condições de trabalho desses profissionais e a implementação de políticas que protejam sua saúde ocupacional.