Ouriço-do-brasil;Castanha-do-brasil; Automação.
A crescente necessidade de práticas agrícolas mais seguras e sustentáveis impulsiona a inovação na cadeia produtiva da castanha-do-brasil, um produto de extrema importância socioeconômica e ambiental para as regiões produtoras. Neste contexto, este estudo teve como objetivo geral desenvolver um mecanismo automatizado para corte e separação da fruta Ouriço-do-Brasil, buscando reduzir o esforço manual dos agricultores, otimizar o tempo de colheita e minimizar os riscos de contaminação por fungos, especialmente por aflatoxinas, que podem comprometer a qualidade do produto e a saúde do consumidor. A pesquisa adotou uma abordagem exploratória e aplicada, fundamentada em metodologia hipotético-dedutiva. A partir de uma revisão bibliográfica e da pesquisa aplicada, foram realizadas etapas de design e construção do protótipo, seguidas de testes experimentais com o mecanismo desenvolvido. Os resultados evidenciaram que o protótipo atingiu uma eficiência de 82,5% no corte e separação das castanhas, sem danos aos insumos. Além disso, o mecanismo demonstrou potencial para melhorar significativamente a segurança e a eficiência do trabalho agrícola, contribuindo para uma maior qualidade do produto final. A automação do processo reduz a exposição das castanhas a condições que favorecem o desenvolvimento de fungos e aflatoxinas, uma ameaça constante na colheita tradicional manual. Além de reduzir o esforço físico dos agricultores, o mecanismo automatizado promove um ambiente de trabalho mais seguro e controlado, onde os processos são padronizados e menos suscetíveis a erros humanos. Esse controle aprimorado também contribui diretamente para a segurança alimentar, garantindo que o produto final chegue ao consumidor em melhores condições sanitárias. A implementação desse mecanismo representa um avanço tecnológico relevante para o setor agrícola, promovendo práticas de colheita mais seguras, produtivas e sustentáveis.