celular, família, proximidade
Este trabalho que teve como título Família cabeça baixa: você faz parte?, foi desenvolvido nas turmas do 5º ano, da Escola Municipal Conceição. Durante correção das atividades de interpretação de uma charge, sobre o celular os alunos expuseram suas vivências. Na conversação, os alunos destacaram na sua fala que no final do dia a maioria das famílias se reunia num mesmo cômodo de suas casas e ficavam no celular, de cabeça baixa, presos às telas. Uma menina contou que ela e a irmã, sentavam lado a lado e conversavam por meio de aplicativo de mensagem. Outro menino falou que com o celular na mão, as pessoas da casa pareciam estar em outro mundo, em outra dimensão. Esses relatos tão reais, atuais e relevantes nos levaram a um questionamento: O celular aproxima ou distancia as pessoas? Analisar se o uso do celular afeta as relações familiares distanciando ou aproximando as pessoas se tornou o objetivo da pesquisa. Então, o tema uso do celular passou a fazer parte de leituras de textos diversos, rodas de discussão, entrevista com as famílias, produção de gráficos. Os alunos também trouxeram aparelhos antigos e uma exposição foi montada. Ao longo do trabalho, descobrimos como eram os primeiros aparelhos adquiridos pelos pais, sua funcionalidade e o tempo que a família dispensava/ dispensa para seu uso foi realizada. Percebeu-se que na vida contemporânea momentos sem o aparelho nas mãos tornam-se raros. Crianças, adultos, idosos usam o celular para muitos fins. E que a relação com o aparelho deve ser revista por todos os membros da família. Logo, para fortalecer as relações familiares e oportunizar um momento sem uso dessas pequenas telas foi confeccionada pelos alunos a “Caixa da Proximidade” com atividades diversificadas ela visitou as casas dos alunos e os registros feitos num caderno próprio para isso revelaram o quão significativa foi essa atividade. Oportunizamos, então, além da pesquisa e da discussão sobre o tema um momento em família com troca de olhares, contato,