O Futuro da Engenharia Civil: Soluções Inovadoras para Desafios Urbanos
2024-1887.jovemNosso projeto desenvolve construções modulares de baixo custo, utilizando concreto reforçado com fibras de coco. A solução é sustentável e visa combater o déficit habitacional em áreas periféricas, oferecendo moradia acessível e de rápida execução, com impacto positivo para comunidades de baixa renda e o meio ambiente.
Palavras-chave
Construções modulares, sustentabilidade, fibras de coco
Resumo Científico
O crescimento desordenado das áreas periféricas no Brasil evidencia a urgência de soluções habitacionais acessíveis e sustentáveis. Nosso projeto visa desenvolver construções modulares de baixo custo, utilizando concreto reforçado com fibras de coco, um material renovável e abundante. A metodologia inclui: Etapa 1 - revisão bibliográfica sobre as propriedades das fibras de coco; Etapa 2 - criação de três protótipos: um com concreto convencional, um com 75g de fibras de coco e outro com 150g de fibras de coco; Etapa 3 - realização de testes rigorosos de resistência ao fogo, umidade e impacto. As construções modulares são compostas por unidades pré-fabricadas que permitem uma montagem rápida e eficiente, reduzindo o tempo de construção em até 40% em comparação com métodos tradicionais. Os resultados preliminares mostram que o protótipo com 75g de fibras de coco é o mais resistente entre os testados. Além disso, a utilização das fibras de coco reduziu os custos de produção em 6% no protótipo de 75g e 12% no protótipo de 150g. Estamos estudando a viabilidade dessa construção modular em diferentes áreas e tipos de solo, garantindo sua eficácia em diversas condições geográficas. As construções modulares são projetadas para serem flexíveis e adaptáveis, permitindo que as famílias ampliem suas casas conforme suas necessidades. Essa adaptabilidade é essencial para comunidades em crescimento, onde as demandas habitacionais podem mudar rapidamente. Os testes realizados indicaram que os protótipos de construções modulares evoluíram em aspectos como resistência e custo-benefício, com o protótipo que utiliza 75g de fibras de coco sendo o mais resistente. A análise de custo apontou uma redução de 0,65 reais nos custos de produção no protótipo de 75g e 0,32 reais no de 150g. Além disso, a utilização de fibras de coco proporcionou uma diminuição no desperdício de material, o que reforça a sustentabilidade da proposta.