Telas, crianças, utilização, (in)consciente
Na sociedade contemporânea, a presença de aparelhos eletrônicos vem-se tornado cada vez mais intensa. Com isso, o uso de celulares para o entretenimento de crianças se faz, cada vez mais presente, substituindo a prática do brincar, o convívio social, a realização de atividades físicas e, com isso, comprometendo o desenvolvimento infantil. Nesse cenário, o presente trabalho trata do uso de tecnologia pela sociedade, especificamente, das consequências psicossociais do uso excessivo de celulares por crianças. O objetivo geral desta pesquisa consistiu em investigar em que medida o uso excessivo de celulares por crianças pode comprometer o desenvolvimento psicológico e social delas. Especificamente, buscou identificar como isso interfere no comportamento, nas relações interpessoais e nas habilidades cognitivas da criança. A metodologia empregada no trabalho é de caráter descritivo e baseada em pesquisa qualitativa, que contou com a elaboração de um questionário, o qual foi respondido por doze psicólogos com atuação no segmento infantil. Cumpre ressaltar que, por envolver pesquisas com seres humanos, a pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, recebendo parecer favorável à realização da pesquisa em 25 de março de 2024, sob o CAAE: 78182724.0.0000.5431. A partir das respostas, com respaldo na fundamentação do trabalho, verificou-se que a tecnologia apresenta contribuições para a criança quando empregada de forma supervisionada e com finalidade educativa. No entanto, o uso em excesso pode comprometer a interação social, bem como pode criar/agravar problemas ligados à aprendizagem, à visão, à ansiedade, à qualidade do sono. Por essas razões, deve-se fazer uma utilização supervisionada dos aparelhos eletrônicos.