BIOBEAN - Embalagem de Marmita Biodegradável a base de vagem-feijão seca.

2024-1561.jovemEstá sendo desenvolvido uma embalagem sustentável para marmitas, utilizando a vagem seca de feijão como matéria-prima. Este projeto visa reduzir o impacto ambiental dos resíduos hospitalares, criando uma alternativa biodegradável ao poliestireno expandido. Com a combinação de farinha de vagem, ligantes naturais e antifúngicos, buscam garantir a qualidade do produto e sua decomposição adequada após o uso. A iniciativa transforma descartes em soluções sustentáveis para um futuro mais saudável!
Foto do usuário

Foto do usuário

Curitiba/PR
Colégio Sesi Boqueirão
Ciências Agrárias
Pôster CientíficoRelatório

Palavras-chave

Embalagem sustentável; Phaseolus Vulgaris;

Resumo Científico

O aumento populacional tem desencadeado uma série de descartes de resíduos em diversos setores, resultando em um descarte massivo de resíduos hospitalares, incluindo resíduos químicos, materiais não podem ser reutilizados por conta da contaminação e marmitas de poliestireno expandido (isopor®,), derivado do petróleo, onde possui um forte impacto ambiental negativo devido à sua incapacidade de biodegradação, desencadeando uma ameaça tanto para a vida marinha quanto para a saúde humana. Diante da necessidade de encontrar soluções sustentáveis para esse problema, o projeto visa o aproveitamento do descarte da vagem seca de feijão como matéria prima para desenvolver uma embalagem de marmita sustentável. Para isso, produziu-se nove amostras a partir do processo de transformação da vagem em farinha seca, na sua junção a um ligante natural e adição de um antifúngico. A partir do desenvolvimento, foi possível observar que devido às propriedades nutritivas e química da vagem, pode-se introduzi-la a embalagens sustentáveis. Quando a análise inicial dos, observou-se que houve a produção de uma amostra com liga e compactação boa para ser aplicada na indústria. Na sequência, será feito mais pesquisas bibliográficas sobre as propriedades químicas e biológicas dos materiais utilizados para produção, levantamento de possíveis custos, além de testes de resistência à temperaturas, eficácias dos antifúngicos utilizados e principalmente, a análise do tempo de decomposição para que assim, possa-se garantir a eficácia de um material que se degrade após o seu descarte, fornecendo um produto de qualidade aos pacientes, sem comprometer o meio ambiente e contribuir para um futuro mais sustentável.