Análise da poluição sonora e visual no colégio de aplicação da Universidade federal de Uberlândia – ESEBA.
2024-209.juniorProjeto de pesquisa pensado e realizado por pesquisadoras dos anos iniciais do ensino fundamental que visa analisar os níveis de poluição visual e sonora no contexto da Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia. O trabalho resultará em uma ação de sensibilização da comunidade escolar sobre a necessidade de preservar pela saúde escolar nesses dois aspectos.
Palavras-chave
Escola, Poluição sonora, poluição visual.
Resumo Científico
A poluição sonora e visual impacta negativamente a saúde e o bem-estar em ambientes urbanos, sendo ainda mais preocupante no contexto escolar, onde interfere diretamente no processo de ensino e aprendizagem. Este estudo foi conduzido no Colégio de Aplicação ESEBA/UFU, com o objetivo de analisar os níveis de poluição sonora e visual em diferentes espaços da escola e avaliar a percepção da comunidade escolar sobre seus impactos. Para a mensuração do ruído, foi utilizado um decibelímetro, e registros fotográficos foram feitos para mapear a poluição visual. Além disso, aplicou-se um questionário a 100 pessoas, entre estudantes, professores e funcionários. Os resultados mostraram que o ambiente mais ruidoso foi a quadra, com uma média de 76,33 dB, seguido pelos corredores da educação fundamental 1, com 70,33 dB, e as salas de educação infantil, com 73,33 dB. Em contraste, o espaço externo “floresta encantada” apresentou o menor nível de ruído, com 68,33 dB, apesar de estar próximo a uma avenida movimentada. Em termos de poluição visual, os ambientes mais afetados foram o refeitório (parede externa) e as salas da educação infantil, onde havia uma grande quantidade de cartazes e trabalhos expostos. Já as salas da educação fundamental 2 e os corredores apresentaram menos elementos que caracterizam poluição visual. A pesquisa concluiu que a poluição sonora e visual afeta negativamente o desempenho dos alunos e o bem-estar da comunidade escolar. Ao final, espera-se promover a conscientização e sugerir medidas que melhorem a qualidade do ambiente escolar, visando um espaço mais adequado ao aprendizado.