tecnologia disruptiva, patente verde, lixeira inteligente.
A tecnologia vem ocupando espaço cada vez maior no cotidiano das pessoas das grandes cidades, o que acaba por suscitar as tão atuais discussões sobre sustentabilidade. Sendo assim, este artigo buscou fazer uma revisão teórica na literatura sobre o início das discussões e desenvolvimento das primeiras tecnologias “verdes” e sobre suas patentes, bem como sobre as invenções brasileiras voltadas para o beneficiamento de resíduos sólidos. Além disso, abordou-se os conceitos de inovação da informação e tecnologias disruptivas com objetivos comerciais, apresentando, assim, uma ferramenta de cunho tecnológicos pelo seu alto teor educacional e pela grande capacidade de modificar o pensamento e os hábitos de consumo das pessoas envolvidas. A Lixeira Inteligente utiliza tecnologia avançada para identificar, coletar, e tratar os dados de diversos tipos de materiais recicláveis. A máquina possui programação desenvolvida em C++ e gravada em microcontrolador PIC16F877A-I/P para reconhecer qual resíduo está sendo inserido, armazenando-o nos compartimentos prontos para o transporte seletivo. Quando o consumidor faz o descarte na lixeira, recebe um cupom, informando sobre as quantidades de recursos naturais preservadas pela reciclagem daquele material. O sistema é composto basicamente por 5 blocos principais. Primeiramente, é detectada a inserção de um objeto, em seguida é identificado qual o tipo de material inserido (garrafa PET ou lata de alumínio) para então ser efetuado o teste antifraude. Se o objeto não passar no teste, ele é rejeitado, caso contrário, é comprimido e então separado. A máquina, de acordo com sua programação e seu sensor de capacidade volumétrica, identifica de 20% em 20% sua ocupação, e ao chegar no 100%, é enviado um comunicado para o servidor que aciona uma sirene através do sistema Web desenvolvido com os seguintes dizeres: Lixeira com 20%, 40%, 60%, 80% e 100% (lixeira cheia).