Bolacha, Sustentabilidade
O atual padrão de vida acelerada impulsiona as pessoas a consumirem produtos semiprontos que geralmente possuem baixo teor nutricional e alto valor energético, acarretando no aumento de doenças como obesidade e hipertensão. Estudos constatam a correlação entre obesidade com ansiedade e depressão, criando um ciclo vicioso de se alimentar mal agravado pelos problemas mentais/emocionais. Assim, o objetivo principal do projeto é desenvolver uma bolacha vegana de baixo custo e com propriedades calmantes. A metodologia do projeto está dividida em, Etapa 1: revisão bibliográfica; Etapa 2: levantamentos quantitativos em mercados sobre as bolachas ofertadas; Etapa 3: criação e aplicação de um questionário para averiguar os conhecimentos sobre alimentação do público e influência do emocional; Etapa 4: criação da bolacha, sem glúten, composta de panc’s e ingredientes de efeitos calmantes como da Passiflora edulis. A base da massa será composta com farináceas de grão de bico e Pereskia aculeata, juntamente com uma geleia feita do fruto da Passiflora edulis; Etapa 5: testes de qualidade e calorimetria; Etapa 6: desenvolvimento de um biofilme a base de resíduos da bolacha que será sua embalagem. Notou-se a falta de bolachas veganas nos estabelecimentos estudados e com escassez de propriedades calmantes. No total 131 pessoas responderam ao questionário, foi observado que o conhecimento das pessoas sobre os ingredientes das bolachas aumentava com a idade (r²= 0,42) e que há influência do emocional sobre a alimentação (p= 0,05). Se chegou em uma receita final que evoluiu em itens como sabor, cheiro e consistência, a precificação por unidade de cada bolacha se deu em R$ 0,39 centavos para ser produzida, através dos testes de calorimetria obteve uma diferença de 64% a menos nas quantidades médias de calorias em relação a outras 4 marcas ofertadas em mercados, o biofilme se mostrou consistente e elástico em sua sexta testagem, custando 0,07 centavos 10cm² para sua confecção.