Do outro lado do espelho: Narrativas de Nós e Poéticas do corpo n’(As)pirações das juventudes periféricas - audiovisual

2023-1440.jovemPesquisa intitulada “Do outro lado do espelho: Narrativas de Nós e Poéticas do corpo n’(As)pirações das juventudes periféricas - audiovisual, mídias e contribuições para uma sociedade antirracista”, desenvolvida na E.E.Geraldo Bittencourt (Conselheiro Lafaiete - MG), busca compreender como nós, juventudes periféricas; componentes curriculares Arte e Filosofia, podemos construir ações antirracistas no território escolar, refletindo aspirações/pirações a partir das narrativas autobiográficas.
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Conselheiro Lafaiete/MG
E.E. Geraldo Bittencourt
Linguística, Letras e Artes
Pôster CientíficoRelatório

Palavras-chave

Juventudes periféricas, Antirracista; Audiovisual; Poéticas autobiográficas; Mídias digitais

Resumo Científico

Situada entre bairros periféricos, a E.E.Geraldo Bittencourt (E.E.G.B.), atende majoritariamente, estudantes negras(os) as(os) quais convivem cotidianamente com violências e seus desdobramentos imbricados nas interseccionalidades ante o racismo estrutural, “estruturante das relações sociais e da formação dos sujeitos (ALMEIDA, 2017)”. Lamentavelmente, casos de intolerância e racismo vem acontecendo no espaço escolar, por vezes iniciados e/ou incentivados pelas mídias digitais, inviabilizando e a destituindo as juventudes de suas subjetividades e perspectivas de futuro. O atual estudo, intitulado “Do outro lado do espelho: Narrativas de Nós e Poéticas do corpo n’(As)pirações das juventudes periféricas - audiovisual, mídias e contribuições para uma sociedade antirracista”, eixo temático: Núcleo de Pesquisa e Estudos Africanos, Afrobrasileiros e da Diáspora (NUPEAAS), dá continuidade àquele desenvolvido na segunda edição do Programa de Iniciação Científica na Educação Básica (ICEB), 2021/2022, buscando entender as juventudes periféricas e seus fenômenos humanos (anseios, subjetividades, desejos, pirações e aspirações) enquanto coletivo, e também na perspectiva das singularidades, por meio do corpo e das mídias digitais (aplicativos, redes sociais etc) uma vez que apresentam papel significativo nas subjetividades, por seu forte apelo influenciador sobre os indivíduos, operando nesses, imagens de controle (Bueno, 2020). A partir de nossas narrativas autobiográficas/“narrativas de si” (Ostetto; Kolb-Bernardes, 2015) e/ou coletivas, nos valeremos de atividades artísticas, acadêmicas e àquelas próprias da pesquisa, a fim de dialogar poéticas autobiográficas e linguagem cinematográfica, de forma a produzir, analisar e problematizar narrativas racistas e antirracistas, experienciadas por nós, atores deste núcleo, dialogando espaços, tempos, processos em nossos percursos formativos, colaborando para a construção de currículos inclusivos e antirracistas.