chulé, pé, pesquisa
Este trabalho que teve como título Bromidrose plantar: um problema com soluções, teve início no dia vinte e nove de março do corrente ano. Ele foi desenvolvido na turma do Projeto 5, no Centro Integrado Campestre, contraturno da Escola Municipal Conceição. No CIC, além de atividades pedagógicas, as crianças recebem alimentação e possuem um tempo para o descanso. Foi, nesse período, que surgiram comentários de professores, dos próprios estudantes e de funcionárias sobre um forte odor, quase insuportável, ao se entrar na sala do Projeto 5. Isso começou a inquietar os estudantes e educadores. O que poderia ser feito para amenizar o problema? Seria possível acabar com o mau cheiro e tornar a sala mais agradável? Durante o estudo foram realizadas várias pesquisas sobre o chulé, sua prevenção e cuidados. Foram assistidos vídeos de desenhos animados, atividades artísticas de desenho, pintura e colagem e confecção de livrinho sobre o chulé. Para enriquecer a pesquisa os estudantes receberam a visita da enfermeira e podóloga Clarice Lermen de Paula, que também falou sobre as causas e cuidados com os pés para evitar o chulé, apresentou uma receita de uma mistura com álcool 70%, com capim cidreira, hortelã e eucalipto cheiroso, e sugeriu que a mesma fosse feita e aplicada com borrifador diariamente nos calçados dos estudantes na escola. Foi realizada uma pesquisa e construídos gráficos sobre o assunto. Também foi elaborado um folder com os principais cuidados e prevenção. Percebeu-se que a falta de higienização dos calçados e das meias continuava comprometendo o alcance do nosso objetivo, pois muitas crianças vinham por vários dias com os mesmos calçados e meias. E nas conversas relataram a falta de tempo para higienizar esses itens, ou de condições das famílias para adquiri-los. Logo, realizamos uma campanha de coleta de calçados entre todos da comunidade escolar. Oportunizamos, então, além do conhecimento, condições para higiene e troca de meias e calçados para todos.