EXTRAÇÃO DE INDICADORES ÁCIDO-BASE NATURAIS A PARTIR DE FLORES COMUNS NA ZONA DA MATA PERNAMBUCANA
2023-1327.jovemFoi observado que seis das flores colhidas apresentaram indicação frente a mudança de pH, a saber, Bougainvillea spectabilis; Canna indica, Plumeria pudica, Nerium oleander, Ruellia tuberosa e Ipomoea nil. Cinco delas mostraram mudança na coloração nos diferentes meios, a Canna indica e a Ruellia tuberosa apresentaram cor rosa no meio ácido.
Palavras-chave
Experimentação, ácidos e bases, indicadores naturais.
Resumo Científico
Aulas experimentais no ensino médio são de suma importância, tendo em vista que os conhecimentos teóricos associado a práticas experimentais, tornam o ensino mais dinâmico e preenche de significado tudo que é socializado em sala de aula. Para a compreensão do caráter ácido ou básico de uma substância, teorias são empregadas para que, pelo seu comportamento físico-químico, possamos classifica-las. Uma alternativa para a compreensão das diferenças químicas entre substâncias ácidas e básicas, na prática, é o uso de substâncias indicadoras que cumprem a função de apontar macroscopicamente a natureza química do sistema em estudo. Indicadores ácido-base são substâncias capazes de mudar de cor dependendo das características físico-químicas da solução/substância na qual estão em contato, em função de diversos fatores, tais como pH. Diante disso, o presente trabalho segue em desenvolvimento com o objetivo de extrair substâncias presentes em flores comuns da região, que possuam capacidade indicadora em meio ácido e básico afim de utilizar tais extratos em aulas de Química do Ensino Médio. O procedimento se deu em cinco etapas. A primeira aconteceu com a compreensão dos conhecimentos técnico-teóricos de Biologia em relação a taxonomia de plantas e de Química no preparo de soluções. Em horários de estudo dirigido houve uma revisão dos conceitos das teoria ácido-base. Após isso iniciou-se a etapa de colheita das flores comuns e suas classificações taxonômicas preparando-as para um futuro catálogo, caso se encontrasse nelas propriedades indicadoras. A terceira etapa desenrolou-se na produção dos extratos, em laboratório, das flores escolhidas. A extração se deu pela imersão das flores em etanol (95%) e subsequente pulverização em almofariz de porcelana. Os extratos foram, então, filtrados e armazenados. Por fim, foram preparadas soluções de ácido acético e Ca(OH)₂ e postas em contato com os extratos para averiguação da possibilidade de mudança de cor na presença em cada meio.