Ensino Médio, Química, Amor, Paixão, Aprendizagem.
O projeto “Ciência e criatividade: o que tem de ciência no ato de se apaixonar?” é uma proposta que surgiu a partir das atividades de iniciação científica do Atendimento Educacional Especializado da Escola Estadual Graciliano Ramos (Palmeira dos Índios) que tem como objetivo estudar as perspectivas dos processos químicos a partir do amor romântico, a pesquisa se deu no contexto qualitativo (Minayo, 2013) com base na pesquisa bibliográfica. Na química do amor, um complexo fenômeno neurobiológico acontece em nosso corpo. Isso explica por que sentimos algumas sensações quando nos apaixonamos. O “amor” é um complexo fenômeno neurobiológico, baseado em atividades cerebrais, que incluem principalmente certas moléculas, denominadas de hormônios, nesse sentido o projeto o que tem de ciência no ato de se apaixonar surgiu na perspectiva de compreender a relação e a aprendizagem de conceitos científicos com os sentimentos (Leal, et. al, 2011). Outro aspecto da metodologia do trabalho é a compreensão de três fases importantes: 1ª fase, as sensações e o desejo sexual são iniciados no corpo humano. 2ª fase, quando então nos apaixonamos, os compostos químicos atuam em nosso cérebro. 3ª fase, da ligação, que é feita por dois hormônios que são liberados durante a relação sexual: a oxitocina (hormônio do carinho) e a vasopressina. Como principais resultados apontamos que, os estudos sobre conceitos químicos, pesquisas contextualizadas, compartilhadas e dialogadas, preenchimento do diário de bordo, produção de um protótipo com materiais sustentáveis e do laboratório de química e principalmente o contexto das aprendizagens. Nessa perspectiva nosso projeto apresenta uma série de olhares diferentes sobre ensinar e aprender ciências.