Superfície hidrofóbica, Conservação, Patrimônio, Sílica, Molhabilidade
A presente revisão bibliográfica busca identificar e caracterizar um material hidrofóbico capaz de revestir estruturas históricas da cidade de Pelotas-RS, para, principalmente, reforçar a importância e necessidade de preservar o patrimônio pelotense, a fim de evitar que a memória do município não seja apagada. Dessa maneira, será possível encontrar uma forma acessível de investimento para o Governo Federal. A investigação baseia-se em publicações relacionadas à temática de superfícies hidrofóbicas, entre os anos de 2013 e 2023, sendo selecionados os trabalhos que discutem a acessibilidade dos substratos para a construção civil e a preservação de imóveis, os quais fazem considerações a partir do fenômeno físico da Molhabilidade. Os resultados mostram que há diversos fatores que influenciam na hidrofobicidade de uma superfície, como a sua estrutura química, o seu ângulo de contato e a sua rugosidade. Com isso, em condições ideais para a superfície ser hidrofóbica, a técnica de pulverização de compostos traz resultados positivos para inviabilizar o contato da água nesses materiais. Por fim, conclui-se que é possível utilizar materiais já conhecidos pela sociedade para a preservação do patrimônio histórico, como é o exemplo da sílica — substrato usado na forma de seu óxido (SiO2) para transformar as superfícies em hidrofóbicas e autolimpantes por meio da pulverização — alcançando, então, o objetivo de encontrar uma maneira de baixo custo na conservação de materiais utilizados em construções humanas.