INFLUÊNCIA DE FATORES ABIÓTICOS NO CRESCIMENTO DE Moniliophthora perniciosa

2023-1062.jovemVenha conhecer como os fatores abióticos ( temperatura, pH e luminosidade) influenciam no desenvolvimento do patógeno causador da Vassoura-de-Bruxa no cacaueiro! Explore os segredos dessa doença marcada pela variabilidade genética que ameaça essa cultura e como o projeto pode contribuir com estratégias de prevenção e manejo desse patógeno.
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Ilhéus/BA
Escola SESI - Adonias Filho
Ciências Biológicas
Pôster CientíficoRelatório

Palavras-chave

Variabilidade, Vassoura-de-bruxa, Cacaueiro.

Resumo Científico

O cacaueiro é conhecido como o fruto dos Deuses, a partir dele é possível obter diversos subprodutos como: polpa de cacau, mel de cacau, manteiga de cacau e o chocolate que é consumido em todo o mundo. A vassoura-de-bruxa é a principal doença do cacaueiro causada pelo fungo Moniliophthora perniciosa. Atualmente, essa doença vem acarretado danos de até 100% em muitas plantações comerciais. Os efeitos devastadores desse fitopatógeno têm sido de grandes proporções e documentados em diferentes países e épocas. Conhecer a biologia desse fungo é de suma importância para compreender seu potencial de adaptação e desenvolver metodologias de manejo integrado no controle da vassoura-de-bruxa. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi analisar a influência da temperatura, potencial de hidrogênio (pH) e da luminosidade no crescimento do fungo M. perniciosa buscando identificar os padrões que melhor se aplicam no desenvolvimento desse patógeno. O fungo foi isolado in vitro em meio BDA e submetido a testes de crescimento em diferentes temperaturas (21°C, 24°C, 27°C e 30°C), diferentes escalas de pH em meio líquido mineral (2, 4, 6, 8, 10 e 12) e na ausência e presença de luz por 10 dias. Os dados obtidos foram tabulados e os resultados de crescimento revelaram que o fungo se desenvolveu bem em todas as temperaturas exceto 30°C, em relação ao pH o crescimento mais efetivo foi no pH=6 e em relação a luminosidade, cresceu mais no escuro. Houve mudanças morfológicas de coloração nas hifas na presença de luz. Autores relatam que M. perniciosa possui uma alta variabilidade intraespecíficas que influencia em sua patogenicidade (Oliveira et al 2003; Patrocínio, 2016), os fatores ambientais têm papel crucial na alteração do seu fenótipo, monitorar esses fatores com informações atualizadas são importantes para estratégias de controle e prevenção dessa doença.