Literatura brasileira, direito das mulheres, Júlia Lopes de Almeida.
A presente pesquisa propõe reflexões históricas e literárias, a fim de contribuir para uma formação crítica e a construção de uma sociedade mais igualitária. Historicamente, foi relegado às mulheres um papel social de silenciamento e submissão. No Brasil, as primeiras escolas foram criadas pelos jesuítas em 1549, no entanto, o direito ao acesso à Educação feminina só foi garantido em 1827, com formação restrita aos cuidados com o lar e a família sendo esta a atribuição social designada às mulheres. Privadas de aprendizado, censuradas em suas publicações e gradualmente esquecidas, onde estão as mulheres na História e na Literatura? As obras das escritoras do século XIX foram fundamentais para abrir caminho para futuras gerações de autoras e para as discussões sobre igualdade de gênero na literatura e na sociedade em geral. Embora tenha havido progresso na produção literária e na exploração de questões de gênero, as barreiras sociais e culturais persistiram. A presente pesquisa objetiva investigar o papel da escrita feminina na História e na Literatura, como um foco particular na contribuição da escritora Júlia Lopes de Almeida para a sociedade e cultura brasileira, memorando suas contribuições literárias, uma vez que, ao longo de sua história, Júlia construiu uma literatura crítica e sensível, marcada pelo compromisso com a vida nacional, suscitando temas expressivos da sociedade da época que se estende aos dias atuais. Utilizamos como metodologia para o desenvolvimento da presente pesquisa a revisão bibliográfica, a qual contou com a contribuição de imprescindíveis autoras. A escolha do tema é fruto da preocupação da E. E. Lauro Machado com as questões sociais atuais, bem como, uma importante ferramenta para incentivar a pesquisa e a leitura entre os adolescentes, a fim de proporcionar uma formação crítica e sensível. Uma vez que, o ato de ler pode proporcionar inúmeras viagens imaginárias e viagens ao tempo histórico.