PRODUÇÃO DE BIOPLÁSTICOS CAPAZES DE CONDUZIR ELETRICIDADE
2023-994.jovemEsta pesquisa investiga a possibilidade de propor um material inovador e sustentável que substitua os fios condutores, para isso foi produzido um bioplástico de cana-de-açúcar dopado com um aditivo condutor de eletricidade. Até o presente o momentos os protótipos produzidos conduziram eletricidade, porém ainda estão no processo de investigação quais são as composições físico-químicas responsáveis por tais.
Palavras-chave
Condutividade elétrica; Bioplásticos; Sustentabilidade.
Resumo Científico
Neste trabalho, foi pesquisado sobre biopolímeros e suas propriedades físico-químicas e estruturais, bem como polímeros em geral e como se dá a fabricação de um polímero condutor de eletricidade para que, assim, se estabelecesse uma relação entre eles e se descobrisse alguma forma de fazer um biopolímero condutor. Primeiramente, sabe-se que o uso exacerbado de metais para a construção de circuitos elétricos tem sido um problema por esses materiais não terem origem renovável. Por isso, a busca por polímeros que possam conduzir eletricidade é enorme. Já os biopolímeros são polímeros mais sustentáveis, por parte dos seus materiais virem diretamente da natureza. Então, com essa pesquisa, objetiva-se encontrar uma maneira viável de unir os dois para a criação de um biopolímero capaz de conduzir eletricidade, para a criação de uma alternativa mais fácil de ser encontrada e mais sustentável.Para a prática da pesquisa, primeiro serão feitos alguns testes com diferentes receitas de biopolímeros, juntamente com diversos experimentos de dopagem e testes de modelagem do fio, para que, então, haja o teste de condutividade do material. Com essa pesquisa, objetiva-se encontrar um biopolímero com propriedades o mais parecidas possíveis com os metais condutores para que, assim, seja possível fazer uma substituição. Os primeiros protótipos que realmente apresentaram condutividade foram feitos com fibra de cana e, para a dopagem, fibra de aço. Foram testados 8 protótipos com formulações, tamanhos e texturas diferentes, que acabaram por conduzir energia elétrica. Os resultados demonstram que é possível fazer com que uma substância mais sustentável possa substituir os metais e, assim, preservar os minerais no ambiente.