FLORÍSTICA DE TRILHAS DO PARQUE ESTADUAL SERRA DO CABRAL: CONHECER PARA CONSERVAR

2023-489.maisO Projeto Florística de trilhas do Parque Estadual Serra do Cabral: conhecer para conservar, traz como proposta a interação entre a sociedade e a Unidade de Conservação (PESC), além de listar, estruturar, identificar e caracterizar a diversidade florística do Parque. Após essas informações coletadas, serão fixadas através de QR Codes nas plantas, assim, o trabalho será acessível para a sociedade e em seguida, divulgado em eventos científicos.
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Buenópolis/MG
ESCOLA ESTADUAL PADRE LAERTE ESPERANÇA DE OLIVEIRA
Ciências Biológicas
Pôster CientíficoRelatório

Palavras-chave

Florística, Conservação.

Resumo Científico

A Cadeia do Espinhaço, que perpassa os estados de Minas Gerais e Bahia, abriga um complexo de serras e chapadas com uma grande quantidade de espécies endêmicas de plantas, que são denominados campos rupestres. A área possui uma grande biodiversidade, considerada um centro de diversidade de vários grupos de plantas, que detém cerca de 10% da flora brasileira em suas serras. A Cadeia do Espinhaço é formada por numerosas regiões elevadas conhecidas como Serras, com nomes individuais (Giulietti & Pirani 1988). Uma delas é a Serra do Cabral, localizada na região centro norte do estado de Minas Gerais. Estudos realizados nessa região indicam que a área pode ser considerada um refúgio para a flora, em decorrência do isolamento observado no Espinhaço em si e na própria Serra do Cabral. O reconhecimento de 40 espécies vegetais endêmicas do Espinhaço, sendo algumas delas exclusivas da Serra do Cabral, reforça a ideia de isolamento da região. Por abrigar espécies raras, endêmicas e ameaçadas de extinção que possuem valor cultural e econômico, a Serra do Cabral é considerada um verdadeiro hotspot de biodiversidade. O Parque Estadual da Serra do Cabral foi instituído em 2005, e ocupa uma área de 105.737,04 km, que abrange os municípios de Buenópolis e Joaquim Felício. Estas áreas são importantes para sediar trabalhos científicos que possibilitem o descobrimento de novas espécies, bem como a conservação do ambiente e de toda sua biodiversidade (Bonvicino, Lindbergh & Marola, 2002). Os resultados obtidos por meio desses estudos podem ser aplicados ao planejamento das atividades de gestão ambiental e no desenvolvimento de políticas públicas para a conservação e preservação das áreas estudadas (Chaves et al., 2013).