Conectea: Protótipo de aplicativo para inclusão de pessoas com TEA em Portão/RS.
2023-798.jovemO projeto desenvolveu um aplicativo de celular que busca facilitar o processo de inclusão de pessoas com Autismo na sociedade, além de oferecer aos familiares e público em geral, informações e conteúdos importantes sobre o assunto, colaborando assim com o debate sobre a inclusão na escola e sociedade.
Palavras-chave
Autismo, Inclusão, Tecnologias
Resumo Científico
Embora seja um assunto bastante debatido atualmente, se faz necessário pensar sobre a inclusão das pessoas com TEA na sociedade. Nesse sentido, o presente trabalho objetiva desenvolver um protótipo de aplicativo para celular que promova a inclusão de pessoas com TEA na sociedade portonense e, entre os objetivos específicos estão: a) facilitar o acesso a conteúdos audiovisuais sobre o TEA (filmes, séries etc); b) facilitar o acesso de pessoas a informações úteis; c) contribuir para divulgação da importância da inclusão de pessoas com TEA na sociedade. Para chegar aos resultados, utilizou- se variados mecanismos de pesquisa, tais como questionários, entrevistas, formulários eletrônicos, pesquisa na internet, visitação a sala do AEE e uso do site de programação Fabapp. No Brasil, segundo o último Censo Escolar 2022, houve um aumento de 280% no número de estudantes com TEA entre 2017 e 2021 e segundo dados da OMS (2020) estima-se que haja cerca de 2 milhões de pessoas com TEA no Brasil. A partir da pesquisa, verificou-se que a quantidade de alunos com TEA vem aumentando consideravelmente na Rede Municipal de Educação, que a maioria dos alunos com TEA são do público masculino, corroborando com dados de pesquisas internacionais, e que a prevalência na Rede Municipal de Educação de Portão é de 1 para cada 48,7 alunos matriculados. Verificou-se que a criação de um aplicativo pode facilitar o acesso da sociedade a informações seguras e conteúdos sobre TEA, e notou-se também que o aplicativo pode ser um meio de fornecer recursos que auxiliem no combate a diferentes tipos de preconceitos, ampliando e promovendo o debate acerca da inclusão e de uma melhor qualidade de vida para pessoas com TEA. Por fim, considera-se o trabalho uma forma de fortalecer as políticas públicas de inclusão, demonstrando formas de melhorar e reforçar o processo inclusivo que ocorre dentro das escolas e na sociedade.