polímero, condutividade elétrica, tereftalato
É sabido que o plástico, especialmente os do tipo PET (Polietileno Tereftalato) é uma das principais causas de poluição no mundo. Além disso, um estudo da Associação Brasileira do PET revelou que o Brasil deixa de reciclar metade das garrafas PET fabricadas, e há uma estimativa de que estes números ultrapassem a quantidade de peixes nos mares até o ano de 2050. O presente estudo tem como objetivo propor um produto capaz de substituir metais condutores a partir da reutilização de resíduos plásticos e metálicos a fim de dar uma nova perspectiva a materiais de PET. Além disso, sabendo dos estudos recentes sobre polímeros condutores , elaborou-se uma uma solução de baixo-custo que atenda à demanda atual, tornando-se a primeira alternativa neste campo. Para tal esta pesquisa foi realizada nas seguintes etapas: Coleta e preparo da matéria-prima, preparação dos protótipos e testes. Até o presente momento o protótipo preparado indicou a condutividade elétrica, apesar de fisicamente ficar evidente que serão necessários ajustes na disposição da limalha de ferro, pois o mesmo pode estar interferindo na condutividade. Também pensa-se na diminuição da proporção de PET, pois o mesmo pode estar atuando como isolante. Estudos aprofundados serão realizados para otimizar e investigar as propriedades físico-químicas dos materiais, tais como a Espectroscopia no Infravermelho (FTIR), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Análise Termogravimétrica (TGA). Através dos resultados dessa investigação estima-se a contribuição e aplicabilidade do produto na indústria de informática e outras tecnologias.