Desigualdade, Gênero, STEM, Educação, Inclusão.
A persistente desigualdade de gênero no cenário global, especialmente nos campos de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM), demanda ações incisivas. Hirano (2021) destaca a necessidade de políticas e práticas que fomentem a participação feminina em STEM para criar um ambiente mais inclusivo. Tapías e Luna (2021) apontam a digitalização como uma oportunidade de mitigar tal desigualdade. Atividades de STEM têm demonstrado potencial transformador, como evidenciado por Ferreira e Luchese (2018), mesmo entre alunos previamente desinteressados. Nesse contexto o projeto desenvolvido busca reduzir as discrepâncias de gênero em STEM por meio de atividades baseadas em uma educação ativa. Assim diversas atividades foram realizadas, incluindo a introdução de livros na biblioteca escolar, exaltando feitos históricos femininos em STEM. Palestras que conectam alunas a profissionais e universitárias de sucesso, elevando confiança e aspirações e incentivos à participação em olimpíadas de ciência e tecnologia, promovendo o reconhecimento das habilidades das alunas. Observamos, assim, que a aplicação destas medidas permitiu uma compreensão mais clara da realidade educacional em relação as desigualdades de gênero. A promoção da igualdade de gênero na área STEM em escolas públicas é um processo contínuo que requer ações concertadas em múltiplas frentes e ao adotar abordagens sensíveis ao gênero, proporcionar modelos inspiradores, criar ambientes inclusivos e avaliar regularmente o progresso, podemos aspirar a uma sociedade mais igualitária e a um campo STEM mais diversificado, que aproveite todo o potencial das alunas e elimine as barreiras que historicamente limitaram seu engajamento.